De Terça a domingo
10:00 às 18:00 (última entrada 17:30).Encerrado: Segundas-feiras e nos dias 1 Janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro.
Preços do Museu de Santo António
Bilhete : 3,00 euros.
+ de 65 anos 50%.
Desempregados 50%.
Bilhete de Família 50%.
Cartão-jovem 50%.
– Com o cartão Lisboa Card : Grátis. Entrada livre:
– Domingos de manhã e feriados das 10:00 às 14:00.
– 18 de maio (Dia Internacional dos Museus).
– 13 de junho (Dia de Santo António).
– Crianças até aos 12 anos e Estudantes.
Morada: Largo de Santo António da Sé 22. 1100-499 Lisboa.
História do Museu de Santo António
Localizado na zona histórica da cidade, junto à Igreja de Santo António, próximo da Sé, este núcleo do Museu de Lisboa dá a conhecer a figura do Santo, enfatizando a sua relação com Lisboa, cidade onde nasceu e viveu até aos 20 anos.
Inaugurado em 18 de Julho de 2014, o Museu de Lisboa – Santo António é resultante da transformação do anterior Museu Antoniano, aberto ao público em Junho de 1962, num novo espaço expositivo, ampliado e totalmente reformulado, onde são conjugadas duas tipologias de edifícios – o espaço original, que era parte integrante da Igreja de Santo António, e o novo espaço, inserido num típico edifício de rendimento pombalino.
IGREJA
Segunda a sexta: 8:00 às 19:00.
Sábado e Domingo: 8:00 às 20:00.MISSAS
Segunda a sexta: 11:00 e às 17:00.
Sábado e Domingo: 11:00 / 17:00 / 19:00.
Morada: Largo de Santo António da Sé. 1100-401 Lisboa.
História de Santo António
O dia 13 de Junho é o feriado em honra de Santo António, onde se aproveita para comer caldo verde e sardinhas assadas, de preferência junto aos bairros da Catedral e ver as marchas populares. As crianças já não pedem umas moedas para enfeitar o trono do Santo e as meninas solteiras provavelmente já não lhe pedem um namorado. Tanta popularidade, mais de oitocentos anos depois do seu nascimento, leva-nos a recordar aspectos da vida deste santo, passada entre Lisboa, Coimbra e Pádua.
Lisboa era uma cidade recém-cristã, quando na sua catedral foi a baptizar o menino Fernando Martins de Bulhões (futuro Santo António), filho da fidalga Dona Teresa Tavera, descendente de Fruela, rei das Astúrias e de seu marido Martinho ou Martins de Bulhões. Viviam no bairro da Catedral de Lisboa, quando nasceu, no ano de 1190 ou 1191. Fernando frequentou a escola da Catedral de Lisboa, e até aos 15 anos viveu com os pais e com a irmã Maria. Aos 20 anos professou nos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em Lisboa, no Mosteiro de São Vicente de Fora. Nesta ordem monástica prosseguirá os seus estudos.
Viajou a Coimbra ao Mosteiro de Santa Cruz, onde tinha à sua disposição a biblioteca. Nesse tempo era a abadia de Cluny, em França, que possuía uma das maiores bibliotecas da Europa, com um total de 570 volumes manuscritos, porque ainda não tinha sido inventada a imprensa. Aqui em Coimbra, sendo já sacerdote toma o hábito de Franciscano, em 1220.
Em 1209 Francisco de Assis (futuro São Francisco) abandona o conforto e luxo da casa paterna, para, com outros companheiros, se recolher numa pequena comunidade, dando origem a uma nova reflexão sobre a vivência do Evangelho. É a aproximação à Natureza, à vida simples e à redescoberta da dignidade da pobreza preconizada pelos primeiros cristãos. A Portugal também chegaram ecos deste novo misticismo.
Em Janeiro de 1220 são degolados em Marrocos, cindo frades menores (Franciscanos). A própria Clara de Assis (Santa Clara), praticamente da mesma idade que Santo António (nasceu em 1193 ou 1194) vai querer partir para Marrocos para converter os sarracenos, mas Francisco de Assis seu amigo de infância e seu orientador espiritual não lho permite.
Mas o futuro Santo António, já ordenado padre, decide mudar para a Ordem religiosa dos Franciscanos.
É nesta ocasião que muda o nome de baptismo de Fernando para António e vai viver com outros frades no ermitério de Santo Antão dos Olivais, em Coimbra.
Em meados de 1220 chegam ao convento de Santa Cruz de Coimbra, as relíquias dos mártires de Marrocos e esse acontecimento vai ser decisivo na vida de Santo António. Parte para Marrocos, sentindo que é chamado a participar na conversão dos chamados infiéis. Porém adoece gravemente e teve de embarcar de regresso a Lisboa. Só que o barco é apanhado numa tempestade e o Santo e acaba por aportar na Sicília, num período de grandes conflitos armados entre o Papa Gregório 9º e o rei da Sicília, Frederico 2º.
Em Maio de 1221 os franciscanos vão reunir-se no chamado Capítulo Geral da Ordem, onde Santo António está presente. No final os frades regressam às suas comunidades de Montepaolo, perto de Bolonha, onde, a par da vida contemplativa e de oração, cabe também tratarem das tarefas domésticas do convento. Aqui os outros frades reparam na grande modéstia daquele estrangeiro (Santo António) e jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. Findo aquele período de reflexão, os frades franciscanos são chamados à cidade de Forlì para serem ordenados e Santo António é escolhido para fazer a conferência espiritual. E começa a falar. Ninguém até ali percebera até que ponto ele era conhecedor das Escrituras e como a sua fé e os seus dotes oratórios eram invulgares.
Pelo que se sabe, quando começou a falar, imediatamente cativou os outros frades e a sua vida seria a partir daquele dia de pregador da palavra de Cristo. Percorrerá diversas regiões da actual Itália, entre 1223 e 1225. Por sugestão do próprio São Francisco vai ser mestre de Teologia em Bolonha, Montpelier e Toulouse.
Quando São Francisco morre, em 1226, Santo António vai viver para Pádua. Aqui vai começar por fazer sermões dominicais, mas as suas palavras tão cheias de alegorias eram de tal modo acessíveis ao povo mais ou menos crente, que passam palavra e cada vez mais se junta gente nas igrejas para o ouvir. É um caso raro de popularidade. A multidão segue-o e começa a fama de que faz milagres. Os rapazes de Pádua têm mesmo que fazer de guarda-costas do Santo português tal a multidão à sua volta. As mulheres tentam aproximar-se dele para cortarem uma pontinha do seu hábito de frade como uma relíquia.
O Bispo de Óstia, mais tarde Papa com o nome de Alexandre 4º, pede-lhe que escreva sermões para os dias das principais festas religiosas que eram muitas na época. Mais tarde seria este papa a canonizá-lo. São hoje importantíssimos esses documentos escritos, porque Santo António, como pregador escreveu pouco.
Sentindo-se doente, pediu que o levassem para Pádua onde queria morrer, mas foi num pequeno convento de Clarissas, em Arcela, que Santo António faleceu. Era o dia 13 de Junho de 1231. O seu sepulcro, de mármore verde, em Pádua, na igreja de Santo António.
Foi canonizado, em 1232, ainda se não completara um ano sobre a sua morte.
Percurso : Rua de Santa Justa 100 e Largo do Carmo.
História do Elevador de Santa Justa
O Elevador de Santa Justa liga a Rua do Ouro ao Largo do Carmo, foi inaugurado a 10 de julho de 1902. Trata-se de um trabalho do engenheiro Raoul Mesnier de Ponsard, com uma estrutura de ferro fundido, enriquecido com trabalhos em filigrana.
Grátis :
– Até aos 12 anos.
– Com o cartão Lisboa Card.
– Domingos e feriados, para os residentes em Portugal.
– Com incapacidade igual ou + de 60 % e um acompanhante.
Picadeiro Real : 5,00 Euros.
Bilhetes Coches (Picadeiro Real + Museu Nacional dos Coches) : 10,00 Euros.
Bilhetes Calçada Real (Palácio Nacional da Ajuda + novo Museu Nacional dos Coches) : 12.00 Euros.
Morada: Avenida da Índia nº 136. 1300-300 Lisboa.
História do Museu dos Coches
O Novo Museu dos Coches vem trazer espaço a colecção de carruagens antigas. Inclui espaços para exposição permanente e temporária, áreas de reservas e uma oficina de conservação e restauro. Tem espaços de restauração e uma Loja do Museu. O Picadeiro Real
A 23 de maio de 1905 foi inaugurado em Lisboa o «Museu dos Coches Reaes» iniciativa da rainha Dona Amélia d’Orleães e Bragança, princesa de França e casada em 1886 com o futuro rei de Portugal Dom Carlos 1º. O primeiro museu de coches do mundo foi o salão do antigo Picadeiro Real, que desde essa data até ao dia 23 de Maio de 2015 albergou o Museu Nacional dos Coches. O sucesso foi grande mas logo de início a falta de espaço fez-se sentir e é a própria Rainha que em 1906 encomenda um projeto para ampliar o museu. Com a implantação da Republica a 5 de Outubro de 1910, a coleção do museu aumenta com a chegada de um conjunto de coches da extinta Casa Real e viaturas provenientes da igreja.
O Antigo Picadeiro, pode ser visitado, com coches e berlindas, a galeria de pintura da família real, assim como um conjunto de acessórios de cavalaria.
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